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Quadro de Beatriz Milhazes na SP-Arte 2024. Foto: Juliana Resende/brpressQuadro de Beatriz Milhazes na SP-Arte 2024. Foto: Juliana Resende/brpress

Beatriz Milhazes leva jardim tropical à Cornualha

Artista carioca abre Maresias na Tate St. Ives, ligando o Rio ao litoral e verão inglês.

(Londres, brpress) – Depois de Madonna, é Beatriz Milhazes que vai levar Copacabana para o mundo. Em 25/05, a artista inaugura uma reedição da exposição Maresias, na Tate St. Ives, no Reino Unido – uma homenagem ao Rio de Janeiro, onde nasceu em 1960 e mora até hoje.

A mostra, em colaboração com a galeria Turner Contemporary, ligada ao prêmio Turner (prestigiosa premiação britânica de arte), onde Milhares expôs em 2023, traz a brisa tropical à cidade litorânea de St. Ives, na Cornualha – um dos destinos mais quentes do verão inglês (sim, ele existe e com temperaturas cada vez mais altas), até 29/09/24.

“Foi muito especial exibir o meu trabalho na Turner Contemporary e será agora na Tate St. Ives”, diz a artista.

Hi-low

Além dos quadros coloridíssimos, Milhazes vai dar workshops para crianças de escolas primárias da região, utilizando sua experiência como professora de pintura no passado.  Os contrastes sociais do Rio certamente darão lugar à cultura vibrante e à experiência de estar cercada pela natureza, mesmo no caldeirão urbano que é a Cidade Maravilhosa. 

“Minha vida tem sido rodeada de florestas, montanhas e experiências na costa, desenvolvendo uma maneira ‘tropical’ de pensar”, diz a artista, que estará presente na abertura para a imprensa – na qual a brpress também estará presente, dia 23/05.  Ela se refere ao chamado hi-low do dia-a-dia vivido nas grandes cidades brasileiras, especialmente no Rio de Janeiro.

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Vamos sentir o cheiro de brisa salgada do mar do mesmo oceano do Rio de Janeiro. Mesma água, diferentes culturas, mas no fim é tudo sobre a vida.

Beatriz Milhazes
Jardim tropical

A exposição encoraja a interação do visitante com o meio ambiente, já que a natureza e as paisagens são temas recorrentes de suas obras. Tendo emergido do movimento artístico conhecido como Geração 80, Beatriz Milhazes se tornou referência na arte contemporânea abstrata ao longo de quatro décadas. 

A artista nos convida a mergulhar em um mundo rico em cores e formas, onde a tropicalidade brasileira encontra a universalidade da abstração. Seus quadros são facilmente identificáveis – esteticamente, são como os de Romero Britto: não dá pra errar o autor diante de um deles. 

Haviam poucos Milhazes na SP-Arte 2024, sempre muito fotografados. A técnica de construção da pintura baseada na colagem, peculiar a Milhazes, confere às suas obras uma qualidade única, onde grafismos e padrões de tamanhos variáveis dançam em harmonia geométrica.  

Suas composições transbordam uma fusão entre a precisão dos detalhes e a aparente espontaneidade, criando uma estrutura orgânica que cativa o olhar.

Quadro de Beatriz Milhazes. Foto: Reprodução
Quadro de Beatriz Milhazes. Foto: Reprodução

 

Circuito internacional

Sua segunda individual no Reino Unido acontece no calor de sua participação na 50ª Bienal de Veneza, que vai até 24/11, após a aclamada Mistura Sagrada, na Pace Gallery, em Nova York, em 2022.  

Obras de Beatriz Milhazes integram importantes coleções públicas em todo o mundo. Desde o Metropolitan Museum of Art, em Nova York, até o Museu de Arte Moderna (MAM), de São Paulo e Rio de Janeiro, seu trabalho é um testemunho da riqueza e da diversidade da cultura brasileira, um convite à contemplação e à celebração da vida em sua plenitude.

#brpressconteudo #beatrizmilhazes

 

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